quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

2011 - Começando o Ano com Paradoxos!


Sou Otimista, Creio no FIM DO MUNDO!


Começo 2011 cheia de esperança! Mas uma esperança diferente, uma esperança misturada com lágrimas, cheia de angústia, desespero, falta, solidão; certa de que o que vem pela frente não será um mar de rosas, não me fará sorrir! Mas nem por isso deixa de ser esperança!

Explico: começo 2011 com um sentimento de que será um ano de guerra! Isso foi o que ficou forte em meu coração 5 minutos após o ano ter começado. É estranho que a perspectiva de ser um ano de guerra gere em mim esperança, mas essa perspectiva foi justamente gerada num Encontro de Jovens cujo tema foi "Bendita Esperança", então não poderia ser diferente!

A última mensagem que ouvimos antes da virada foi que nesses dias só existem duas categorias de pessoas: as alienadas (enganadas, vivendo as mentiras de satanás, envolvidas e apegadas à Babilônia que caminha para a destruição) e as angustiadas que por verem a VERDADE e não estarem sob o feitiço deste mundo, anseiam pela volta do Rei, crêem num mundo invisível, mas muito mais real do que esse, e por isso gemem e vivem angustiados e cheias de esperança!

Então o primeiro paradoxo do meu início de ano foi esse misto de esperança, alegria, expectativa e angústia, desespero, falta! A verdade é que só suportamos essa angústia e as tribulações que virão se colocarmos nossos olhos fixos em Cristo, no seu retorno, na Nova Jerusalém e na alegria que nos está proposta!
Se Cristo precisou ter os olhos fixos na alegria que lhe estava proposta para suportar tão grande sofrimento por nós, quanto mais nós! Precisamos de uma injeção diária de esperança, precisamos trazer à memória o que nos dá essa esperança e precisamos ser cheios de uma alegria louca de pessoas apaixonadas para suportar tamanha pressão!

O segundo paradoxo nesses dias foi que pude ver que quanto mais nos desapegamos desse mundo, quanto mais nossos corações são atraídos pelo vindouro, tanto mais nos importamos com pessoas, situações e o sofrimento do mundo.

Os alienados desse mundo vivem aqui e só pensam no que podem ver. No entanto, não conseguem VER a REALIDADE e por isso são superficiais e egoístas. Não conseguem ver o outro, sentir a dor do outro, vivem anestesiados. Apesar de estarem aqui e pensarem só no agora, não conseguem realmente viver o Aqui e o Agora!

Por outro lado, os angustiados, que têm uma esperança no que há de vir, que vivem por um outro mundo e uma outra realidade, por não estarem sob o feitiço deste mundo, conseguem realmente viver NESSE MUNDO, com toda intensidade.
Jesus olhava para cada pessoa e a via como ela era. Sentia sua dor até chorava por ela!

Por isso escrevi... "Desapegada das coisas dessa terra, resta-me somente apegar-me a Ele. Não sou um corpo solto no espaço, mas apego-me ao que é real, ao que é eterno."

O perigo para muitas pessoas, quando começam a ter a esperança do outro mundo é criar um "mundo de escape" que também não é real, é somente outro tipo de ilusão, engano e alienação!
E não é isso que precisamos nesses dias! Precisamos ser pessoas, que pela esperança que temos, pela angústia que carregamos, vivem de maneira a impactar, transformar tudo ao nosso redor, trazendo relances, faíscas, vislumbres do Reino que buscamos e no qual acreditamos!

"Venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu!" Essa foi a oração que Jesus nos ensinou, essa é nossa missão nessa terra, é para isso que vivemos: para trazermos o reino de Deus para a terra através das nossas vidas; é preparar um lugar para Sua Habitação e convidá-lo, atraí-lo para vir morar conosco! (e ainda nem li a última revista Impacto!)

Viver a verdadeira esperança faz-nos mais presentes no HOJE, no AQUI!

Só para encerrar: estou apaixonada por 1 Pedro 1!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Oração gera Oração



A primeira resposta à nossa oração é gerar mais oração.

A nossa fome liberada em oração e não saciada pelos prazeres do mundo e da carne geram, em primeira instância, mais fome. Uma fome insaciável, algo que passa a nos consumir por dentro, que nos faz desconfortáveis, insaciáveis, insatisfeitos com tudo ao nosso redor.

Nada pode verdadeiramente saciar essa fome senão a pura presença de Deus.

Muitas vezes, no entanto, Deus não sacia nossa sede imediatamente. Ele deixa-nos famintos e desejosos para que o espaço dentro de nós se expanda, para que haja lugar para sua presença manifesta dentro de nós e em nossas vidas.

Anseio e desejo por Ti, Senhor. Desejo que nada venha camuflar ou preencher esse vazio, essa fome, esse desejo. Não quero band-aids. Só mesmo o Senhor!!

Fim de 2010 - Confiança!



"Assim diz o Senhor: Maldito o varão que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! Pois é como o junípero no deserto, e não verá vir bem algum; antes morará nos lugares secos do deserto, em terra salgada e inabitada.
Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Porque é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto.
Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer? Eu, o Senhor, esquadrinho a mente, eu provo o coração; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações." - Jr 17.5-10

"É melhor refugiar-se no Senhor do que confiar em príncipes." - Sl 118.9

"Mas o próprio Jesus não confiava a eles, porque os conhecia a todos, e não necessitava de que alguém lhe desse testemunho do homem, pois bem sabia o que havia no homem." - Jo 2.24-25

"Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira oprimidos acima das nossas forças, de modo tal que até da vida desesperamos; portanto já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos." - 2 Co 1.8-9

"Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne. Se bem que eu poderia até confiar na carne..." - Fp 3.3-4

Às vezes a única boa coisa em sermos decepcionados é aprendermos a não depositarmos nossa confiança em seres falhos como nós. Em momentos de desilusão, estamos vulneráveis e prontos para olhar também para dentro de nós e deixarmos o Espírito nos mostrar se também estamos depositando nossa confiança em nossa própria carne.

Ah, se confiamos na carne, estamos perdidos! Se temos esperança que nosso coração seja bom, ou a ilusão de que o conhecemos bem, estamos redondamente enganados e precisamos da iluminação do Espírito Santo para revelar-nos quem realmente somos!

Se não confiamos na carne (nem na nossa, nem na dos nossos irmãos) cercamo-nos do Corpo, dependemos uns dos outros, aprendemos a humildade e o quebrantamento e nunca colocamo-nos numa posição perigosa, isolada onde outros irmãos não podem corrigir-nos ou confrontar-nos.

Ó Senhor, ajuda-nos!

FIM de 2010 - Destruição!




Quando olho para trás, para o ano de 2010, fica forte para mim a palavra "destruição". Algumas coisas que eram fortes, inabaláveis para mim quando o ano começou, viraram ruínas e, no fim do ano, vejo só a fumaça do que antes eram castelos!

Não gostamos dessa palavra: DESTRUIÇÃO! Tem um sentido negativo, triste, que parece nos fazer regredir e não crescer, avançar, seguir em frente como achamos que devemos! Logo, presumimos que DESTRUIÇÃO É DO DIABO! Em certos aspectos, isso pode ser verdade. Afinal, João diz que satanás não vem senão para matar, roubar e DESTRUIR.

Mas quando olho para a vida de Jó, percebo que por trás da destruição, muitas vezes há um consentimento divino, um "permitir" celestial e, acima de tudo, um propósito eterno. Deus sabe que antes de construir algo novo, muitas vezes o velho tem que ser destruído por completo. Quem já viu uma casa capenga serem implodida para que um grande edifício novo e funcional seja construído sabe que o sentimento no meio do processo não é nada agradável ou bonito.

Mas então, lembro-me das eternas palavras de Paulo aos romanos: "Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo os seus propósitos!"

Posso ficar confusa, perguntando se determinado evento ou ação foi da vontade de Deus ou não; posso indagar-me inúmeras vezes porque Deus permitiria que isso ou aquilo acontecesse, mas nunca poderei negar a Verdade da Palavra e se nela eu deixar de crer, sei que em pé não ficarei!

No início de dezembro, senti durante o louvor, uma Palavra forte de Deus, na forma de algumas frases: "Ele nada quebra que não queira restaurar. Ele nada destroi que não deseje reconstruir. O fim não será pior do que o começo, nem tampouco será igual, mas as últimas coisas revelarão o Senhor como as primeiras jamais poderiam!"

Por fim, quero deixar um desabafo de fim de ano, que escrevi no meu diário:

"Quem pensa que essa caminhada cristã é como um passeio no parque, nem começou a compreender o plano de Deus. Somos chamados como Jeremias a ser voz a um povo de dura cerviz. Nosso caminho mais parece um penhasco, nossos passos cambaleiam, nossos pés escorregam, dura é a jornada. Mas há uma promessa somente que nos sustém em todo tempo: 'Ele estará conosco'.
E a Palavra dele para mim agora é: 'Descanse, entre no descanso dele pois suas promessas podem tardar, mas sua Palavra é fiel e ela nunca falhará'.
Em meio às balas de guerra, aos zunidos das balas de canhão há um descanso para os filhos de Deus - e nesse descanso há alegria! A Alegria do Senhor é a nossa Força!
E sua promessa é que da destruição algo lindo sempre nascerá se deixarmos que o Senhor o faça. Da Terra sem forma e vazia, Deus cria a natureza perfeita e linda! De um vaso quebrado, um vaso lindo para sua honra! O fim sempre é mais bonito que o começo e as últimas coisas melhores que as primeiras! A glória da última casa é mais bonita que a da primeira!"

Com lágrimas nos olhos, um clamor na garganta, uma angústia no coração... termino o ano!
Mas não sem esperança...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Pobreza Urbana e Abubacar

Faz tempo que só penso em escrever, mas nunca realmente venho no meu blog e concretizo o pensamento, mas hoje foi um dia bem interessante, então não posso deixar de escrever.


Os planos de hoje começaram na semana passada... na verdade foi bem antes disso...


Para quem já viveu em Inhaminga, o "meio do mato", onde quando não chove 70% da população passa fome, pobreza não deveria ser novidade. Mas o impacto que a pobreza urbana tem sobre meu coração atinge dimensões tão grandes que ele fica bem apertado, quase querendo sumir dentro de mim. É certo que o povo das zonas rurais trabalha duro, anda longas distâncias, passa necessidades, tem uma vida sofrida. Mas tem algo sobre "o mato" que é sempre reconfortante para mim... não sei se é a linda natureza ao redor, se é o senso de família e comunidade que ainda existe... ou talvez seja somente a ausência de montes de lixo! Acho que é isso!

Os aglomerados das cidades, o barulho, a falta de privacidade, os maus cheiros, o lixo por toda parte, a falta de segurança... sempre me fizeram querer distância delas.


Quando Deus me trouxe para Nacala, meu maior conforto era que a escola ficava 7km da cidade e no campus à beira do mar, ainda podemos ter aquele gostinho de "no meio do mato", ou fora da "civilização".


Mas a necessidade sempre nos levam prá dentro, pro centro, pra o meio daquela muvuca toda! O que fazer? Cada vez que vamos é o mesmo confronto... crianças pedindo, crianças guiando cegos pedindo, velhos pedindo, velhos cegos pedindo!

No início você não sabe o que fazer. Às vezes dá, às vezes não! Quando dá se sente mal pois sabe que não é de uma moeda que aquela pessoa precisa. Quando não dá, se sente pior pensando se aquela pessoa chegará a comer naquele dia! Não tem como acertar!


Aos poucos você descobre que se der para um, logo uma multidão te persegue, como abutres sobre uma carcaça parecem pensar: "Carne nova no pedaço, vamos aproveitar!"

Nesse ponto você já está perdendo a paciência, porque no meio dos pedintes, há sempre os ladrões e, mesmo os que não são, serão se você bobear por um segundo. Você para de dar por completo. Você descobre que se for bem estúpido com todos, nunca der nada a ninguém, aos poucos você é menos importunado, consegue fazer suas coisas com mais rapidez. Mas algo mais acontece: você deixa de enxergar pessoas, passa a ver vultos, números, obstáculos... tudo, menos pessoas.


Então um dia você acorda e descobre que mesmo que tenha chegado àquele lugar para ajudar as pessoas, seu coração já está duro como pedra e sua atitude não está ajudando ninguém.


Mas então? O que fazer?

Eu pessoalmente passei por cada uma dessas fases. Por fim entendi que tenho que estar atenta ao Espírito Santo. Não tenho obrigação de dar nada a ninguém, mas também não sou proibida. Devo ouvir aquele sussurro dentro de mim, prestar atenção para onde está apontando e acima de tudo, acima de qualquer outra coisa: OLHAR E VER PESSOAS!


Quando isso aconteceu, eu não mais via ladrões e pedintes. Eu passei a olhar profundamente e ver quem estava à minha frente. Isso mudou tudo...

Passei a ver os velhos, que realmente não tem como trabalhar. Jesus falou que os pobres sempre teríamos conosco... esses velhos são essa classe de pobres!

E passei a ver as crianças... os adolescentes! Eles estão por todas as partes da cidade. Os pequenos fazendo carinha de fome, pedindo uma moeda, querendo olhar o carro, ou limpar seu vidro com um pano sujo.

Aos poucos eles deixaram de ser apenas “crianças” para mim... passaram a ser: Abubacar, Cinaro, Sanito. Cada um com seu sorriso, sua personalidade própria, seu pedido, sua história (cheia de mentiras, na maioria das vezes).


Abubacar foi o que mais me conquistou. Ele tem mais ou menos 9 anos, é muito esperto e sempre corre quando vê meu carro. Deixei ele vigiar meu carro algumas vezes e sempre o encontrei de volta quietinho, olhando para o carro. Ele perguntava meu nome, onde eu morava, se podia ir comigo. Eu sempre esquinava e fazia as mesmas perguntas de volta para ele. Ele me falava que não tinha pai, não tinha mãe... eu sabia que não era verdade.


Aos poucos, mais do que apenas ver, eu passei a me preocupar, realmente me importar. Qual seria o futuro dele? O que ele vai se tornar, vivendo assim na rua? Um bandido, como tantos outros que já existem? As perspectivas não são boas para o lado dele... sem estudo, sem uma habilidade... sem emprego, sem dinheiro! Mesmo como bandido, a concorrência é bem grande em Nacala!

Passei a procurar por ele e levar ele comigo, onde eu fosse “para vigiar meu carro”. Nos intervalos entre uma loja e outra, eu perguntava mais coisas e tentava descobrir qualquer resposta verdadeira.


Por fim, esse ano, decidi tomar um passo a frente. Mas primeiro, calculei o custo.

Tantos precisam de ajuda... mas ainda assim, poucos realmente tomam a mão estendida e realmente a usam para o bem, para sair do lodo e mudar de vida. Mas se não começarmos com um, se não acreditarmos em ninguém... que diferença faremos?

Pesei na balança e decidi seguir em frente.


Combinei com Abubacar de visitar sua casa algum dia. Até aí, ele já tinha reconhecido ter uma mãe com quem morava. Não deu certo o dia que combinamos e, segundo ele, ele ficou toda manhã esperando e pensando: “Essa senhora não está bem, falou que vinha e não veio!” Outro dia procuramos por ele em toda cidade e nem sinal!


Sexta passada, eu ia com Rito (um dos professores) conhecer algumas escolas para ele decidir onde ia estudar no ano que vem... e encontrei Cinaro (outro menino de rua). Visitei a família dele, descobri que tem pai, mãe e 4 irmãos. O pai é bem simples e sem estudo. Vivem no mais baixo da pobreza urbana que descrevi acima... é de doer o coração.


Na mesma manhã, encontrei Abubacar na rua de novo. Ele me levou para conhecer sua casa. É vizinho de Cinaro! Sua mãe reclamou comigo que ele não se comporta, não ajuda muito em casa e sempre foge prá cidade. Às vezes traz algumas moedas para ajudar em casa, mas nunca é muito. Não toma banho. Dei-lhe uma bronca. J


Nenhum deles vai à escola (Cinaro e seus 2 irmãos com idade de estudar e Abubacar). Ninguém tem documento, nunca foram matriculados... mas a escola está a menos de um minuto andando da casa deles! Combinamos de nos encontrar na escola essa semana para irmos juntos ao registro fazer os documentos.


Chego na escola essa manhã... Abubacar vem reclamando na minha direção: “Eu fiquei a procurar... onde está essa senhora?”, mas o sorriso radiante me mostra que ele não está nem um pouco chateado. Encontro sua mãe, também pronta prá ir para o registro. A outra família é um pouco mais complicada, mas reunimos todos e lá vamos nós para o registro.


Enquanto ando nesse bairro, em meio a picadas de areia, cheeeeias de lixo, olho ao redor e penso: “No Brasil, eu estaria preocupada de entrar num bairro assim de carro. Ficaria vigiando para ver se não deparava com traficantes, ou coisa do tipo. Aqui, estou num bairro normal. Há casas grandes, feitas de cimento com telhados de chapa... isso é classe média. É verdade, há casinhas bem pequenas e ‘marfanhadas’, mas não dá medo!”


Nada dá certo no registro PORQUE NENHUM DOS PAIS TEM DOCUMENTO!!! Que situação bizarra! Mas é a realidade daqui! Lá vamos nós tentar providenciar documentos para os pais, para que os filhos possam tirar os seus e então estudar no ano que vem!Mas o que fez meu dia foi a mãe de Abubacar encorajando a mãe de Cinaro quando alguém diz que os filhos dela, mesmo que matriculados vão fugir da escola: “Desde o dia que ela foi lá em casa, Abubacar tomou banho todos os dias e até penteia o cabelo! É possível o coração mudar!”


Quero ser guiada por Seu Espírito, Senhor!


Quero vê-los como Tu vês!


Quero seguir os passos de Jesus


E amá-los com Teu amor!



Quero que eles saibam que Tu os amas,


Quero ver seus futuros transformados!


Sei que em mim não tenho poder,


Mas Tu és Aquele que transformas corações!