Imagine minha alegria ao ver mulheres, antes tímidas até para orar em voz alta entre suas amigas, levantarem suas vozes no meio do culto de Domingo e dirigir orações tão maravilhosas a Deus!Esse foi um dos crescimentos que notei na Igreja Ass. De Deus VCM em Inhaminga. Minha fé foi tão fortalecida ao ver que a obra que Deus começou enquanto eu ainda estava aqui da outra vez continuou tão forte e tem produzido tantos frutos. Encontrei uma igreja forte, com uma liderança nacional se levantando, além do próprio pr. Armando e Lurdes, que são uma casal de Deus muito abençoado. Jovens que participavam do Juventude Eleita agora servindo a Deus casados, constituindo famílias saudáveis e se tornando cada vez mais fortes no Senhor.Como não confiar nesse Deus, se é ELE que opera em nós tanto o querer quanto o efetuar? Como não confiar que o Evangelho É o PODER DE DEUS para mudar, para transformar vidas, igrejas, comunidades?Ainda não tive tempo de visitar outras igrejas, o que espero fazer assim que for possível, mas já tenho recebido visitas, encontrado pessoas que têm caminhado com o Senhor, dia após dia, pagado o preço de serem discípulos dEle e crescido continuamente.
terça-feira, 6 de fevereiro de 2007
Se eu fosse um cão, só veriam meu rabo "tá-tá", balançando prá lá e prá cá!
Eles chegaram de todas as partes de Moçambique. Sessenta e Cinco (65) alunos de nove tribos e 6 províncias (Estados) diferentes. Quando os vimos nos primeiros dias, pareciam todos iguais, um pouco receosos, tímidos, fechados. Mas os dias vão passando e a semana de Formação Espiritual muda totalmente o ambiente da escola. Nessa semana falamos sobre assuntos básicos e fundamentais para uma vida cristã: Salvação, Perdão, Batismo nas Águas, Arrependimento, Libertação, Batismo no Espírito Santo e Ceia.
No ano passado, quando essa semana aconteceu na escola de Nacala, os alunos saíram das águas do batismo falando em línguas sem nunca terem sido ensinados sobre o Batismo no Espírito Santo. Todos os que estiveram presentes nos contam o quanto essa experiência foi tremenda. E ao conversarmos sobre isso, nossa fé cresceu, para crermos que no mesmo momento que são batizados nas águas, eles podem receber o batismo no Espírito. Assim, todo ensino sobre os batismos foi dado antes de irmos à prática.
Na noite anterior tínhamos tido um tempo tremendo orando por libertação e quase todos testemunharam uma mudança dentro deles, experimentavam uma liberdade que nunca haviam sentido antes.
Antes de irmos para o local do batismo encorajamos uns aos outros com testemunhos dos alunos que iriam se batizar. Ouvir a alegria deles em cumprirem o que haviam aprendido, no trouxe ainda mais fé.
"Estou tão satisfeito, mas tão satisfeito porque vou ser batizado nas águas, que até a minha camisa está satisfeita!"
"Quando cheguei aqui na escola, estava a dar maçada (trabalho) para todos. Não queria ser batizado e só arranjava confusão. Mas depois da noite que recebemos oração para sermos libertos, tudo mudou. Sinto-me livre, quero ser batizado nas águas e com muita alegria!"
O local do batismo era um vale onde a água de muitas chuvas havia se acumulado e esperávamos encontrar um pequeno lago. Quando lá chegamos, primeiro a surpresa de que o "lago" estava beeeem raso e sujo (pois muitas crianças haviam brincado ali e misturado a água da chuva com a lama do fundo); a água, que mais parecia barro, batia no joelho dos rapazes. Mas foi só um segundo de dúvida, seguido pelo ânimo dos que queriam ser batizados. Logo descobriram que se os batizandos se colocassem de joelhos, não seria difícil imergi-los, apesar das condições.E assim foi: 26 alunos declararam sua morte com Cristo e sua ressurreição com Ele.
Saíam das águas com tanta expectativa de receberem o Espírito Santo, que de olhos fechados se dirigiam às margens, prontos para receberem oração e logo recebiam o dom do alto e com todo fôlego falavam novas línguas!
Era lindo! Enquanto alguns ainda eram batizados nas águas, outros, nas margens, recebiam o Espírito Santo e começavam a orar pelos que estavam saindo das águas.
Na empolgação do borbulhar do Espírito dentro deles chacoalhavam uns as cabeças dos outros até que TODOS, TODOS MESMO foram cheios do Espírito. Mesmo aqueles que já tinham sido batizados nas águas antes, mas ainda não haviam recebido o batismo do Espírito Santo, vieram para receber e nenhum ficou de fora.
No momento que foi dado para que testemunhassem sobre o que tinha acontecido com eles, a alegria era tanta, que iam fundo em sua criatividade para encontrar palavras tentando expressar o que sentiam. Frases como a que citei no início do texto foram muitas nessa semana. Vou escrever algumas para que possam ter uma idéia da maneira como eles se expressam.
"Agora que fui batizado no Espírito Santo, sinto meu corpo todo açucarado!"
"Viemos como lanternas sem pilha, mas agora que recebemos o Espírito Santo podemos brilhar onde quer que formos!"
"Antes eu ouvia pessoas falarem em línguas e tentava imitar, mas não tinha o Espírito Santo. Agora que recebi o Espírito, vi a diferença, sai lá de dentro, do coração."
"Quem recebe aquilo que recebemos aqui, sente muito por aqueles que não têm Jesus."
"Estou pronto para sair daqui e ressuscitar os mortos!"
Um dos testemunhos nos fez rir muito. Um dos alunos é de Zimbabwe. Ele consegue entender o português, mas não fala muito bem, pois sua primeira língua é o inglês. Um dos outros alunos estava traduzindo para ele. O zimbabweano falava com alegria, mas muita calma, já o pequeno tradutor, cheio de alegria, não conseguia se conter. Toda vez que ia falar, pulava, saltava e traduzia quase gritando. É que a alegria era demais para conter!
Nos dias seguintes aos batismos, temos tido devocionais muito bons juntos. Os alunos são levados a praticar os dons que têm recebido e temos visto muitos serem libertos de toda vergonha e serem transformados a cada dia.
Estar aqui durante esse tempo e não só ouvir notícias de longe tem sido tão bom para mim. Sinto-me em casa e muitas vezes sinto como se nunca tivesse saído.
A Dora está gostando tanto de Inhaminga que já está pensando na falta que vamos sentir daqui quando formos para Nacala. Mas cada coisa no seu tempo. Não vamos nos precipitar!
No ano passado, quando essa semana aconteceu na escola de Nacala, os alunos saíram das águas do batismo falando em línguas sem nunca terem sido ensinados sobre o Batismo no Espírito Santo. Todos os que estiveram presentes nos contam o quanto essa experiência foi tremenda. E ao conversarmos sobre isso, nossa fé cresceu, para crermos que no mesmo momento que são batizados nas águas, eles podem receber o batismo no Espírito. Assim, todo ensino sobre os batismos foi dado antes de irmos à prática.
Na noite anterior tínhamos tido um tempo tremendo orando por libertação e quase todos testemunharam uma mudança dentro deles, experimentavam uma liberdade que nunca haviam sentido antes.
Antes de irmos para o local do batismo encorajamos uns aos outros com testemunhos dos alunos que iriam se batizar. Ouvir a alegria deles em cumprirem o que haviam aprendido, no trouxe ainda mais fé.
"Estou tão satisfeito, mas tão satisfeito porque vou ser batizado nas águas, que até a minha camisa está satisfeita!"
"Quando cheguei aqui na escola, estava a dar maçada (trabalho) para todos. Não queria ser batizado e só arranjava confusão. Mas depois da noite que recebemos oração para sermos libertos, tudo mudou. Sinto-me livre, quero ser batizado nas águas e com muita alegria!"
O local do batismo era um vale onde a água de muitas chuvas havia se acumulado e esperávamos encontrar um pequeno lago. Quando lá chegamos, primeiro a surpresa de que o "lago" estava beeeem raso e sujo (pois muitas crianças haviam brincado ali e misturado a água da chuva com a lama do fundo); a água, que mais parecia barro, batia no joelho dos rapazes. Mas foi só um segundo de dúvida, seguido pelo ânimo dos que queriam ser batizados. Logo descobriram que se os batizandos se colocassem de joelhos, não seria difícil imergi-los, apesar das condições.E assim foi: 26 alunos declararam sua morte com Cristo e sua ressurreição com Ele.
Saíam das águas com tanta expectativa de receberem o Espírito Santo, que de olhos fechados se dirigiam às margens, prontos para receberem oração e logo recebiam o dom do alto e com todo fôlego falavam novas línguas!
Era lindo! Enquanto alguns ainda eram batizados nas águas, outros, nas margens, recebiam o Espírito Santo e começavam a orar pelos que estavam saindo das águas.
Na empolgação do borbulhar do Espírito dentro deles chacoalhavam uns as cabeças dos outros até que TODOS, TODOS MESMO foram cheios do Espírito. Mesmo aqueles que já tinham sido batizados nas águas antes, mas ainda não haviam recebido o batismo do Espírito Santo, vieram para receber e nenhum ficou de fora.
No momento que foi dado para que testemunhassem sobre o que tinha acontecido com eles, a alegria era tanta, que iam fundo em sua criatividade para encontrar palavras tentando expressar o que sentiam. Frases como a que citei no início do texto foram muitas nessa semana. Vou escrever algumas para que possam ter uma idéia da maneira como eles se expressam.
"Agora que fui batizado no Espírito Santo, sinto meu corpo todo açucarado!"
"Viemos como lanternas sem pilha, mas agora que recebemos o Espírito Santo podemos brilhar onde quer que formos!"
"Antes eu ouvia pessoas falarem em línguas e tentava imitar, mas não tinha o Espírito Santo. Agora que recebi o Espírito, vi a diferença, sai lá de dentro, do coração."
"Quem recebe aquilo que recebemos aqui, sente muito por aqueles que não têm Jesus."
"Estou pronto para sair daqui e ressuscitar os mortos!"
Um dos testemunhos nos fez rir muito. Um dos alunos é de Zimbabwe. Ele consegue entender o português, mas não fala muito bem, pois sua primeira língua é o inglês. Um dos outros alunos estava traduzindo para ele. O zimbabweano falava com alegria, mas muita calma, já o pequeno tradutor, cheio de alegria, não conseguia se conter. Toda vez que ia falar, pulava, saltava e traduzia quase gritando. É que a alegria era demais para conter!
Nos dias seguintes aos batismos, temos tido devocionais muito bons juntos. Os alunos são levados a praticar os dons que têm recebido e temos visto muitos serem libertos de toda vergonha e serem transformados a cada dia.
Estar aqui durante esse tempo e não só ouvir notícias de longe tem sido tão bom para mim. Sinto-me em casa e muitas vezes sinto como se nunca tivesse saído.
A Dora está gostando tanto de Inhaminga que já está pensando na falta que vamos sentir daqui quando formos para Nacala. Mas cada coisa no seu tempo. Não vamos nos precipitar!
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