quinta-feira, 30 de março de 2006

Revolta contra ética da Veja

Ultimamente ninguém tem comentado, talvez ninguém tenha lido, mas calma, não vou armar outra crise! O que importa é que estou gostando de postar meus pensamentos aqui de vez em quando, sem pressão, sem obrigação, just for fun!

Fiquei revoltada ontem. Tive muitos motivos... estava num hospital público aguardando para uma consulta que no fim descobri que não precisava fazer SE AO MENOS alguém da recepção tivesse gastado tempo suficiente para me ouvir e me informar! ANYWAY, isso já seria motivo suficiente para me revoltar, mas não foi isso que me trouxe revolta, não. Nas 2 horas que fiquei esperando (outro motivo que poderia me revoltar, mas ainda não foi isso), li toda Veja dessa semana (algo que quase nunca faço). Fiquei pasma com o que li.
Numa reportagem sobre ética da sociedade x ética política haviam vários itens de certo x errado na ética cotidiana. Era uma reportagem boa até que encontrei isso:

"Eu apanhei dos meus pais e me tornei um adulto psicologicamente normal, um bom marido e um profissional correto. Isso me diz tudo o que preciso saber sobre dar umas palmadas nos meus próprios filhos." Certo?
Não. Castigos físicos deseducam.


Bom, fiquei um pouquinho revoltada, já que minha educação e de tantos outros como eu provam o contrário, assim como a educação de muitos que não apanharam provam como umas boas palmadinhas fizeram falta.

Mas fora a questão de opinião própria, e que cada um deve ter sua convicção para educar seus próprios filhos, desde quando correção disciplinar física virou anti-ética? Ah, acho que foi desde que virou comum adolescentes matarem seus pais, professores e colegas!
Acho que a verdadeira pergunta ética seria:

"Eu não apanhei dos meus pais e me tornei um adulto psicologicamente normal, um bom marido e um profissional correto. Isso me diz tudo o que preciso saber sobre não dar umas palmadas nos meus próprios filhos." Certo? Não. Ausência de castigos físicos deseducam.

É ou não é?

Mas minha revolta não foi completa até que li isso:

Um colega de classe invariavelmente leva 'cola' em dias de prova. O correto é delatá-lo?
Não. Na cultura brasileira delatar é pior do que colar.

Nem vou falar muito, mas que cultura é essa que encobre os erros pequenos (isso é, nos EUA colar não é considerado erro pequeno, mas grande falha de caráter) e depois quer tentar justiça entre os políticos corruptos!?
Eu não sei. Sinto muito se nossa cultura ainda tiver falhas tão grandes, mas espero que seja uma falha dos escritores da Veja e não da nossa sociedade em geral!

Tenho ou não o direito de estar revoltada?

segunda-feira, 27 de março de 2006

ESPAÇO INTERNO

Acho que meu coração tem um tamanho específico, inegociável, com um espaço determinado que, assim como a lei da física determina, só cabe o equivalente a esse espaço ou menos.

Também é assim com meu tempo, com meus pensamentos, com minha atenção, com minha memória, meus sentimentos, socialidade*, carinho, enfim, com todo meu "eu".

É por isso que muitas vezes a palavra "sobrecarregada" me define bem.

São aqueles momentos quando a oferta já se esgotou e ainda há demanda.

Já não tenho nada a oferecer e os pedidos não param de chegar.

Vejo pessoas que parecem sacos sem fundo nessas áreas, nunca parecem cheias, nunca esgotam.

Vejo outras que pelo contrário esgotaram quando eu ainda tinha um longo caminho a percorrer.

Por isso imagino, será que os tamanhos variam? Ou a oferta/demanda é que difere?

Ou ainda, será que tudo não passa de uma comparação ilógica da minha cuca!?

Interessante porém é que esses momentos de botija transbordante geralmente acontecem quando há dias não me esvaziei diante dEle, por isso carrego tudo sozinha, o espaço é pequeno e delimitado. E quando, enfim, descubro meu erro volto a Ele, conecto-me e de novo os marcadores voltam ao zero, pronta para começar tudo outra vez!

* capacidade de ser social!

terça-feira, 21 de março de 2006

TODAY

There are two ways of looking at life:
One way is to always wait for a better day, when what I want to do might be possible.
The other way is to do today what I can, knowing that tomorrow it might not be possible.
Though some times I may stumble into myself living in the first cathegory, I love living in the second one!

terça-feira, 14 de março de 2006

WHEN HE FINALLY COMES

Depois de uma visita a meu avô, muita conversa e muito pensar...
Algumas reflexões sobre o fim!
Para aqueles que não lêem inglês, desculpa... tem coisas que só sai assim! :)


When He finally appears
In His great glory and might
There will be nothing we can ride
He will look deep down our pride

When He comes at end
To marry His beloved friend
There will be no way to pretend
All our masks will come to an end

Then we will see
Then all will see
What lies in our hearts
And what we are truly made of

Then all will see
Then we will see
Who we really are
And who we´ve always pretended to be

May that day catch us not unprepared
May it not be a bad surprise
May we see now what has been beared
May we start now becoming wise

But how can we get ready?
If we are so easily deceived
We don´t know ourselves
And our hearts are so tricky?

Lord, search us now
Expose us now
May we know the truth
While there´s still time
Convince us now
Deal with us now
So we find our hearts
So purified
As white as snow
As pure as gold
In that great day
When you finally come!