sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Chuva


Como diamantes caindo sobre a Terra as gotas caíram ontem a noite!
Tudo começou com poucas gotas, aí um chuviscar constant e finalmente um grande derramar.

Quantas vezes choveu e eu nem me importei! Quantas vezes eu até reclamei quando chovia num momento que eu queria fazer algo fora!

Essa vez foi diferente! Estávamos orando por chuva por dias, semanas e quase meses!

Olhávamos para o céu muitas, muitas vezes por dia esperando ver nuvens. Quando víamos nuvens, esperávamos que se transformassem em gotas! Mas tudo estava seco. A relva estava seca, numa época que deveria estar muito verde! As árvores estavam tristes! Cada tarde víamos as folhas se enrugando por causa da seca. De manhã tinham um aspect melhor e, assim como as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã, nossas esperanças eram renovadas de que aquele seria o dia da chuva!

O humor do povo começou a ser afetado. Não somente por causa do calor insuportável, mas a perspectiva de um ano sem chuva. Numa comunidade onde a comida de uma família depende totalmente do resultado de suas plantações primitivas, irrigadas somente pela chuva, quando a chuva tarde, ou não cai, o resultado é um ano de fome, sofrimente e até morte para muitos.

Hoje foi um dia diferente. Cada trabalhador chegou com um grande sorriso e o ânimo geral estava melhor. Choveu! Chuva representa esperança! Representa vida!

Tínhamos prometido que iríamos dançar na chuva na estrada quando enfim chovesse, mas eu estava num profundo sono quando realmente começou a chover. Christa tentou me acordar, mas eu não ouvi nada! Jeosafá estava acordado e tirou algumas fotos! Quando acordei pela manhã porém, havia neblina para todo lado, o que significava intense humidade, algo diferente do dia anterior e das semanas secas que passaram!

Eu sabia que havia chovido muito, mesmo sem que eu tivesse visto!

Obrigada Deus por sua fidelidade!

Obrigada pelas orações.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

2 Samuel 1.19-27

Tua glória, ó Israel, foi morta sobre os teus altos!
Como caíram os valorosos!

Não o noticieis em Gate,

nem o publiqueis nas ruas de Asquelom;
para que não se alegrem as filhas dos filisteus,
para que não exultem as filhas dos incircuncisos.

Vós, montes de Gilboa,

nem orvalho, nem chuva caia sobre vós,
ó campos de morte;
pois ali desprezivelmente foi arrojado o escudo dos valorosos,
o escudo de Saul, ungido com óleo.

Do sangue dos feridos, da gordura dos valorosos,

nunca recuou o arco de Jônatas,
nem voltou vazia a espada de Saul.

Saul e Jônatas, tão queridos e amáveis na sua vida,

também na sua morte não se separaram;
eram mais ligeiros do que as águias,
mais fortes do que os leões.

Vós, filhas de Israel, chorai por Saul,

que vos vestia deliciosamente de escarlata,
que vos punha sobre os vestidos adornos de ouro.

Como caíram os valorosos no meio da peleja!

Jônatas nos teus altos foi morto!

Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas;

muito querido me eras!
Maravilhoso me era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres.

Como caíram os valorosos,

e pereceram as armas de guerra!