sábado, 3 de junho de 2006

AMOR

Muitas vezes nós misturamos o conceito de amor e de aceitação, numa receita que nunca poderá dar certo. No conceito de amor uma coisa que não está implícita é o fato de que a outra pessoa entenderá que você a ama, aceitará esse amor e te agradecerá por ele.

O verdadeiro amor muitas vezes é mal interpretado, mal entendido e rejeitado, pois sua demonstração não é necessariamente fazer o que a pessoa amada quer que façamos.

O verdadeiro amor é independente da aceitação, do que a outra pessoa quer. Às vezes as duas coisas podem coincidir, mas um amor que espera sempre ser reconhecido, apreciado e bem aceito nunca será verdadeiro e dificilmente terá bons frutos.

O verdadeiro amor foca a pessoa amada, seu interesse e bem estar e não o bem estar do que ama e a sua necessidade de ser retribuído ou reconhecido.

É por isso que o verdadeiro amor não espera nada em troca.

Amar não é fazer o que os outros querem que eu faça - é fazer o que será de melhor para quem eu amo (quer ela entenda isso ou não).

Deus é amor. Ele nos ama incomparavelmente e nem por isso faz tal que queremos - aliás, justamente por isso, ele não faz o que queremos. O amor dele por nós não varia de acordo com a nossa aceitação desse amor. Não vai mudar de opinião ou maneira de ação só porque não entendemos suas correções do amor. Pelo contrário, continuará fazendo o que é o melhor para nós.


"Servir e amar a uma pessoa por vez. Deus não quer que amemos às massas, pois isso é uma impossibilidade. Ele quer que o amemos em cada pessoa que encontrarmos, sem excessão, na hora em que a encontrarmos. Naquele momento é como se não existisse mais ninguém no mundo, só aquela pessoa." - Madre Tereza

Um comentário:

Vicky disse...

Deep thoughts, stimulating and true. Thinking about that and what u said in "How do you meassure your life"... matching it with M.Teresa´s words... at the end of each day, we can ask ourselves "how have I love this day... how much love have I given today... that un selfish kind of love