Nunca senti tão forte o peso por pessoas perdidas como tenho sentido nesses dias. Também nunca tive a certeza tão grande da enorme colheita que acontecerá nos últimos dias.
Há alguns dias atrás fiquei muito impressionada pensando em como poderíamos conter rios de pessoas sendo salvas todos os dias, como foi nos dias de Atos.
Como a igreja reagiria?
Como poderia cuidar e acolher tantos em tão pouco tempo?
Meu coração começou a clamar por odres novos.
Odres que poderiam conter o novo vinho e não desperdiçá-lo.
Vi o desespero do coração do Pai, desejoso de enviar as últimas chuvas, desejoso de ver os frutos do penoso trabalho de seu filho, mas consciente que a igreja atual nunca poderia suportar isso.
Os fios não são grossos suficientes para conter a energia que virá. Se ela vir agora, trará mais dano do que benefício. Tudo de bom será desperdiçado se os odres se romperem e derramarem o vinho novo!
Que triste!
Jesus, sentado em seu trono, desejando voltar para buscar sua noiva, com o lugar pronto para ela, mas esperando que a noiva esteja pronta.
Mais uma vez senti forte o quanto precisamos ser preparados, enquanto nada exterior parece estar acontecendo. Não é o exterior que determina nossa pressa em preparar. É saber o que vem adiante, crer, ter certeza de que não tardará.
Deus prepara-nos - é a minha oração!
E ao mesmo tempo tenho a certeza de que Ele nos diz o mesmo:
Prepara-te! Prepara o caminho adiante de mim!
Oh, a voz do João Batista dos nossos dias! Preparai o caminho do Senhor!
Lembrei então de uma palavra forte que recebi há alguns dias. Foi no dia que oramos pelo batismo no Espírito Santo dos alunos dessa turma. Muitos já estavam sendo batizados e eu parei num canto. Queria vê-lo, olhar para Ele, senti-lo! O desejo por conhecê-lo mais tem crescido dentro de mim! Oh, como quero conhecê-lo de verdade!
E senti ele falando sobre os poço velhos...
Ele dizia: Desentulhe os poços velhos! Tire as pedras que estão bloqueando os poços velhos!
Ele falava sobre novos poços, poços mais profundos: Cave, cave mais fundo, novos poços e dentro dos velhos poços, cave mais profundo!
E lembrei sobre o que Ele falara um tempo atrás sobre o leito do rio: O trabalho é como preparar o leito do rio. Não é fácil. A chuva é pouca. Não há muita água e parece desnecessário ter um leito. Mas há um gerar no espírito que trará resultados no natural. O rio vai fluir.
No final Ele falava: Vem dançar comigo! Vem dançar mais alto! Acima de tudo, vem dançar comigo! Faltam poucas e pequenas pedras, vem dançar comigo mais alto!
quinta-feira, 9 de abril de 2009
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