Era somente uma menina, caminhando pela vida cheia de teorias. Inocente e ignorante quanto aos tramas e sofrimentos do coração. Caminhava feliz e confiante. Cabeça erguida, fé sem ondas, certa do que era, do que fazia e para onde ia.
Às vezes orgulhosa, é verdade. Mas como sentir compaixão por dores e fraquezas para ela desconhecidas?
Às vezes sentia-se só.
Mas as flores do caminho logo perfumavam o seu dia e tornavam-se suficiente companhia.
Às vezes perguntava-se se havia algo errado consigo, pois de certa forma não entendia o sofrimento.
Mas como poderia?
Há sofrimentos que só vêm por causa do amor, e esse amor ela ainda não conhecia.
Era somente uma menina, caminhando pela vida!
Mas e então? O que mudou?
O que aconteceu com a tal menina?
Mas e então? O que mudou?
O que aconteceu com a tal menina?
Acho que primeiro ela começou a entender o que é o amor!
Ela amou e sentiu o que é dor por amor.
Muitas vezes ela perguntou-se: Por que isso não pode ser simples, como todas as outras coisas na minha vida? E então ela entendeu – amar não é como nada mais experimentado, é único, é maravilhoso e ao mesmo tempo grandemente perigoso.
Pela primeira vez ela entendeu o que muitos outros passavam, sentiu verdadeira compaixão.
Viu que há lições que nenhuma teoria lhe pode ensinar.
Viu que há lições que nenhuma teoria lhe pode ensinar.
Há lições que precisam ser vividas, experimentadas, pois é em meio ao sofrimento que nosso coração é amolecido.
Jesus tanto aprendeu pelas coisas que sofreu. Como poderia ser diferente comigo? - ela pensou.
A menina continuava a andar, porque algo que ela não sabia era parar! E andando ela chegou a uma encruzilhada… não pequena, não simples. Uma daquelas grandes que te levam para um lado ou para o outro completamente oposto.
Jesus tanto aprendeu pelas coisas que sofreu. Como poderia ser diferente comigo? - ela pensou.
A menina continuava a andar, porque algo que ela não sabia era parar! E andando ela chegou a uma encruzilhada… não pequena, não simples. Uma daquelas grandes que te levam para um lado ou para o outro completamente oposto.
E ali, a menina que não sabia parar, parou… indecisa.
Ela queria perguntar porque não podia ser simples como as encruzilhadas anteriores, onde ela não precisara parar para decidir, mas ela compreendeu… essa era uma pergunta do passado!
E lembrou-se: “deixando as coisas que para trás ficam, prossigo!” PROSSIGO! Para onde, se estou numa encruzilhada? – ela pensou – Se eu soubesse para onde, não seria difícil prosseguir.
Mas ela lembrou que o alvo não é um lugar, não é algo externo. O destino é um relacionamento, é o caminho, é quem ela é, quem ela se torna – e o parar na encruzilhada está moldando quem ela é.
Enfim, se você se pergunta: Onde está ela agora?
A resposta só pode ser: Parada na encruzilhada, no processo de ser amolecida e moldada!
(inspirado no blog da Ariadna, cheio de narrativas...)
(inspirado no blog da Ariadna, cheio de narrativas...)
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