O caminho de Sheffield, onde encontrei com o Muir, até a Escócia é muito bonito, com montanhas, ovelhas e muito verde. O Salmo 23 parecia bem próximo!
Aqui na Escócia tem sido um tempo bem tranquilo. Na verdade tranquilo demais, estou até ficando meio cansada de não fazer muito.
Na terça-feira fomos para uma reunião de líderes em Glasgow, que fica a uns 30 minutos daqui. É uma reunião promovida por um pastor chamado Keith e é tipo uma network entre os pastores da região.
Foi interessante ver que várias preocupações deles são as mesmas das nossas. A busca por uma nova expressão da igreja, mas o medo de ser simplesmente mais uma expressão exterior sem realidade interior. Um deles está envolvido em plantar igrejas no interior da Escócia, fora das grandes cidaddes. Ele disse que numa comunidade específica de 500-600 habitantes há 7 igrejas diferentes, mas ao mesmo tempo necessidade de outra igreja. Por quê? Porque todas são igrejas históricas muito presas a tradições. Mas como começar outra igreja nesse lugar? Como ser uma nova expressão, uma igreja com nova cara que alcance as pessoas além do seu preconceito, sem se tornar simplesmente a causa de mais confusão, divisão e transtorno!?
Fiquei pensando muito em "Casas que Transformam" porque se Jesus comecar a se manifestar na informalidade do dia a dia, não será necessário começar outra igreja, com outro nome, outro prédio, outra papelada do governo para alcançar uma vila como essa.
Eles não parecem ainda estar nessa fase de pensar tão fora do comum. Ainda estão bem presos à formalidade, mas achei positivo o fato de estarem se reunindo para discutir o assunto e orar juntos apesar de ser uma reunião rápida uma vez por mês.
Também pensei bastante no livro "A História que Não foi Contada" e em como hoje estamos fazendo história, quer para bem ou para mal, quer ativamente ou passivamente estamos escrevendo o que outros vão estudar no futuro (ou não, se Jesus voltar logo.... YEY)!
Tinha mais ou menos 20 pessoas na reunião.
Foi interessante ver que várias preocupações deles são as mesmas das nossas. A busca por uma nova expressão da igreja, mas o medo de ser simplesmente mais uma expressão exterior sem realidade interior. Um deles está envolvido em plantar igrejas no interior da Escócia, fora das grandes cidaddes. Ele disse que numa comunidade específica de 500-600 habitantes há 7 igrejas diferentes, mas ao mesmo tempo necessidade de outra igreja. Por quê? Porque todas são igrejas históricas muito presas a tradições. Mas como começar outra igreja nesse lugar? Como ser uma nova expressão, uma igreja com nova cara que alcance as pessoas além do seu preconceito, sem se tornar simplesmente a causa de mais confusão, divisão e transtorno!?
Fiquei pensando muito em "Casas que Transformam" porque se Jesus comecar a se manifestar na informalidade do dia a dia, não será necessário começar outra igreja, com outro nome, outro prédio, outra papelada do governo para alcançar uma vila como essa.
Eles não parecem ainda estar nessa fase de pensar tão fora do comum. Ainda estão bem presos à formalidade, mas achei positivo o fato de estarem se reunindo para discutir o assunto e orar juntos apesar de ser uma reunião rápida uma vez por mês.
Também pensei bastante no livro "A História que Não foi Contada" e em como hoje estamos fazendo história, quer para bem ou para mal, quer ativamente ou passivamente estamos escrevendo o que outros vão estudar no futuro (ou não, se Jesus voltar logo.... YEY)!
Tinha mais ou menos 20 pessoas na reunião.
Duas noitas essa semana fui em dois grupos caseiros diferentes. Quarta dos mais velhos na, casa da Geanne, ex-esposa do Muir. Foi bom, mas foi mais pregação que comunhão. A mensagem foi boa apesar de despencar em "temos que purificar a nós mesmos". Talvez eu esteja sensível demais a esse assunto, mas é dificil ouvir uma mensagem completa sem uma mistura de esforço humano.
Quinta foi o grupo dos mais novos onde as 3 filhas do Muir participam. Era uma reunião diferente para compor músicas. Como era a segunda desse tipo estavam colocando a melodia na letra. Conseguiram 3 q ficaram muito boas.
O pouco que conheci ao redor foi graças a algumas senhoras... a irmã do Muir, Marianne e a ex-esposa dele, Geanne, e duas outras senhoras me levaram para uma galeria de arte de Glasgow. Fomos de ônibus e fizemos o típico bus tour pela cidade, a melhor maneira de conhecer a cidade, porque passa pelos pontos mais importantes da cidade e o guia conta a história de cada coisa. É muito bom!
Sábado fui para outra reunião em Glasgow. Dessa vez era uma reunião de brain storm da Missão WEC, que aí no Brasil chama AMEM. Foi bom para ver como as coisas funcionam por dentro, mas por não estar muito por dentro dos assunto, foi meio entediante. Triste ver também como a missão não se reciclou, desde a época em que foi uma grande base de lançamento para o mundo todo, especialmente quando o Irmão André passou por lá. Hoje todos os que estão involvidos estão acima dos 50. Não há jovens envolvidos!
15/09 - Sexta-feira
Essa semana nao foi uma das melhores... bom, poderia ter sido pior! Segunda foi um dos piores dias ever... sem muita perspectiva de coisas acontecendo durante a semana, o Muir trabalhando na construção, sem NADA para eu fazer... quase entrei em parafuso! Já tinha feito TUDO o que minha paciência permitia, ler, andar, assistir tv, orar, andar, comer... e o dia parecia que não acabava.
A perspectiva da semana parecia fúnebre... mas graças a Deus depois disso tudo melhorou! Era o fundo do poço, nao tinha como piorar!
Terça eu fiz algo que já deveria ter aprendido antes, COMUNICAÇÃO... perguntei para o Muir se havia algo com q eu poderia ajudar. Eu pensei q estava claro que eu queria ajudar quando eu ia várias vezes na construção e olhava para ver se tinha o que eu fazer... mas acho que isso não é suficiente... temos que FALAR, tudo se resolve com comunicação - bom, quase tudo!
Nesse caso, funcionou! Ele me colocou para pintar batentes de portas. Foi OTIMO... enfim, me senti util, fazendo algo que valesse a pena e usando o tempo! O dia passou rapidinho e eu estava feliz!
Quarta tudo parou de novo, porque eles foram num funeral. Se tivessem me convidado eu teria ido, porque gostaria de ver um funeral europeu... mas ninguém chamou e achei melhor não me voluntariar... fiquei em casa, não fiz muito, mas como meu humor ja tinha melhorado, consegui aproveitar melhor o tempo. Terminei o livro "Contrabandista de Deus" do Irmão Andre e tive um bom tempo com Deus.
A noite falei no grupo caseiro. Foi muito bom!
Quinta choveu e não dava para o Muir trabalhar na
construção, entao fomos para Glasgow buscar minha Bíblia que tinha esquecido lá na semana passada... aproveitamos a viagem para ir no People's Museum.
Todos os Museus em Glasgow são gratuitos... muito legal! A noite fui no outro grupo de comunhão, mas nesse não falei... tinha um convidado para falar sobre o império romano na época de Cristo. Foi interessante.
Hoje está um dia lindo, ensolarado, ótimo para construção, mas o Muir acordou meio ruim, com gripe. Como a noite vamos para uma reunião Missionária em Glasgow, ele decidiu descansar para conseguir forças para a noite.
Eu saí para andar nas trilhas ao redor da vila e acabei aqui, na casa de uma das filhas dele, para escrever email!
"Será q ele sempre dirigiu tao mal assim e eu nunca percebi?" era a pergunta que ressoava em minha mente quando enfim chegamos em casa sexta feira a noite. Na verdade os 30 minutos da ida e da volta para Glasgow foram de completa tortura com essa pergunta compartilhando espaço em minha mente com uma pequena oração: "Sr, permita-me chegar em casa inteira e viva!"
Por fim cheguei a conclusão que sim, ele sempre foi meio doido no trânsito, mas não, naquele dia era o extremo.
Muir não estava se sentindo muito bem, mas como tinha marcado de me levar para falar numa igreja em Glasgow fez o esforço de me levar e trazer, para grande aumento da minha fé! Ele não parava no centro de nenhuma faixa - entre essa extremidade, quase caindo nos buracos que aqui são muito próximos da estrada, muitas vezes sem acostamento, e aquela outra extremidade rodando sobre os sinalizadores do centro da estrada sem se dar conta de que essa era a razão pq o carro tremia tanto e muitas vezes passando "um ralo" dos outros carros vindo na direção oposta!
Isso sem contar qdo dirigia exatamente no meio da estrada de duas mãos arriscando acertar de frente com carros dobrando esquinas sem que pudesse prever. E também, sem contar as freadas "em cima" quando parecia não perceber até em cima da hora que os carros da frente estavam freando. E, claro, a pior hora foi quando tentou ultrapassar um carro na saída de uma auto-estrada e além de quase bater nos dois carros, subiu no degrau do canteiro que divide as duas estradas (tipo uma bifurcação). Podem ver como foi uma noite emocionante, me inspirou!!!
A única coisa que conseguia me fazer parar de pensar no risco que eu corria era tentar achar palavras para descrever a situação. Novamente parte de uma compulsão de quem ama escrever: vivemos "pela metade" tamanho o esforço mental de achar as palavras adequadas para descrever cada situação.
Enfim, sobrevivi!!!
A reunião só tinha 5 pessoas, fora eu e o Muir, mas mesmo assim compartilhei sobre o trabalho e a visão de Mocambique. Acho que a expectativa deles era bem baixa porque quando viram que ninguém mais vinha sugeriram ter so oração. O Muir insistiu para que eu falasse e eles gostaram muito! Foi uma boa oportunidade e contatos jé que dois presentes eram pastores de Glasgow e ficaram de contactar para continuar recebendo notícias. Deixei uma brochura e folhetos com eles. Acho que no fim o saldo da noite foi positivo pq uma aventura na estrada nem conta tantos pontos negativos assim! :)
16/09 - Sábado
Fomos para Glengoe Village. O que tem lá? Praticamente nada na vila em si, mas no caminho até lá tem muita coisa.
`A mais ou menos uns 200kms norte de glasgow a região toda é cheia de montanhas. O Muir costumava subir essas montanhas qdo jovem e tinha uma história sobre cada uma delas.
Paisagens lindas, muitas fotos e um dia razoavelmente relax entre paisagem linda, som de água corrente e um motorista bem melhor do que ontem.
Quase não fomos por ele não ter passado bem ontem, mas como estava melhor resolvemos ir. Ele falou que se não tivéssemos ido ia ter arrependido, pq estava se sentindo praticamente normal e o dia estava PERFEITO, o que é meio raro nessas áreas - lindo céu azul e sol radiante a maior parte do dia e só um pouco de névoa no restante.
Na volta paramos no Drover's Inn, um pub com mais de 300 anos de existência, imagine! O lugar tem cara disso mesmo! :)
Comi uma "Hunter's Chicken" Maravilhosa!!
Estou feliz q o fim da estadia aqui na Escócia está sendo bem melhor que o começo. Estou aprendendo o que fazer da próxima vez (se houver), como planejar melhor a viagem - mas acho que dentro do meu pouco conhecimento de cada lugar teria sido muito difícil prever cada coisa. Tem sido bom!
19/09 - Terça-feira
Domingo o culto foi muito bom. Geralmente quando chega a hora da despedida é que percebemos o quanto as pessoas se tornaram preciosas para nós. Foi bom conhecer a família do Muir e gostei de passar tempo com a neta dele, Kayleigh, que ficou na casa comigo.
Compartilhei sobre Moçambique e o desafio pegou!! :)
Segunda acordei em Londres, depois da noite toda viajando num ônibus furreba, de banco estreito sem encosto para os braços... gracas a Deus Ele me deu um sono abençoado e consegui dormir quase a noite toda, apesar de acordar dolorida!
Peguei um trem de Londres para Hayward's Heath, revi os amigos da igreja do pr. Jacky e na manhã seguinte voei para os States.
sexta-feira, 17 de novembro de 2006
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